quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Meras coincidências?

Costumo dizer que todos nós temos a nossa hora de partida determinada a partir do momento que nascemos. É uma crença pessoal que tento não transmitir para os demais e nunca estou realmente convencido de que isso seja uma norma.
É certo que existem casos que realmente acabam despertando a atenção. Tenho sempre a sensação de intriga quando ocorre um desastre aéreo onde apenas um sobrevive, entre dezenas de vítimas. De casos também relacionados aos acidentes de avião, onde sempre aparece alguém dizendo que desistiu de última hora ou perdeu o voo por algum imprevisto. Não sei bem se foi a tragédia que ocorreu no aeroporto de Barajas, em Madri, onde um casal de italianos se atrasou e terminou perdendo o avião. Lembro deles dando entrevistas, impressionados com a nova chance que tiveram. Dias depois, morreram em um acidente de carro no norte da Itália.
Também nos atentados de 11 de março de 2003, onde 192 pessoas foram assassinadas por terroristas em Madri. Um homem que costumava viajar sempre no mesmo vagão, onde todos que ali estavam morreram com a explosão de uma das bombas, não fora trabalhar porque havia surgido um imprevisto em Valença, cidade que fica no litoral mediterrâneo espanhol. No trajeto, acabou morrendo no acidente que sofreu de carro.
Agora lendo a notícia da morte da jovem que desistiu de ir à boate Kiss e se livrou de ser uma das vítimas desse terrível incêndio, acabou suscitando esse pensamento. São apenas meras coincidências?

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/02/05/garota-que-desistiu-de-ir-a-kiss-morre-em-acidente.htm

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