quinta-feira, 22 de março de 2012

Água, o petróleo do futuro


No âmbito jurídico, a água ainda não é reconhecida como direito fundamental da humanidade pela Constituição Brasileira e tampouco pela ONU.
97% da água do nosso planeta está no mar e não é potável (a dessalinização tem um custo muito elevado); 1,75% é gelo; 1,24% em lençóis subterrâneos; e para toda a população global resta apenas 0,01%  da água total na Terra.
 O líquido que é fundamental para todos os aspectos da vida vem sendo visto como mercadoria, desde os anos 90. Grandes multinacionais como a Coca-Cola, Pepsi, Danone, Nestlé e  grandes empresas de distribuição de água faturam bilhões de dólares anualmente. Muitos países permitem a privatização do serviço de água, onde um bem comum passa a ser cobrado de forma abusiva e que não corresponde a qualidade devida, como acontece por exemplo no Reino Unido.
Ouvimos muitas vezes que a água pode ser o motivo da terceira guerra mundial. Considero que seja improvável essa hipótese, mas não a vejo como impossível. Ocorrem tantas por conta do petróleo, cujo recurso serve principalmente para gerar energia, mesmo sabendo que existem possibilidades de utilizar outras fontes. E a água para o consumo humano? Cientificamente não pode ser substituída por outra coisa.
Por isso devemos usar a água de forma responsável e estar atento às políticas realizadas pelos nossos governantes. Lembro de uma frase da Angela Ro Ro, não estou bem certo onde eu vi essa declaração, ela dizia mais ou menos assim:" Há 20 anos eu dizia que ia faltar água no planeta e que era lésbica, hoje continuo dizendo que vai faltar água e que sou lésbica." E as pessoas prestavam mais atenção à sua orientação sexual que ao problema real em si: a escassez de água para a humanidade.
Portanto é importante a conscientização de que devemos ser prudentes e evitar desperdícios. Morrem mais de 2.500 pessoas no mundo,  diariamente, por não ter acesso ao líquido que vem sendo chamado de "ouro azul".



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