sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Folha de São Paulo: um dos resquícios da ditadura brasileira

O jornal Folha de São Paulo tem feito de tudo para impedir a eleição de Dilma Rousseff, no próximo dia 31 de outubro. É só procurar na internet e vemos que a campanha contra a presidenciável petista começou há muito tempo, desde quando o nome dela passou a ser cogitado para a disputa.

O periódico que apoiou o golpe militar de 64 e que emprestava carros da empresa para o DOI transportar presos políticos para serem torturados, declarou no ano passado que a  ditadura no Brasil foi na verdade "ditabranda", em um profundo desrespeito à memória de muitas pessoas que perderam a vida e à dor das outras que viram suas vidas destruídas. Ainda no primeiro semestre de 2009, publicou uma ficha policial falsa da ainda ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A mesma ficha era veiculada na internet, assim como inúmeras montagens que são feitas diariamente, de forma grotesca,  para criar e propagar boatos. Essas falsas informações não nos causa espanto, quando as encontramos em nosso correio eletrônico. Mas quando as vemos publicadas em um dos jornais de maior circulação do país, nos traz repúdio e indignação. Não foi por negligência, foi por má fé. E é com essa mesma índole que esse jornal pediu ao Supremo Tribunal Federal, a abertura do arquivo de Dilma, na ditadura.

Considero importante o conhecimento do passado dos candidatos ao cargo mais importante da nação. Mas qualquer tentativa deliberada de distorcer os fatos deve ser condenada. Qual é o interesse de conseguir em dias prévios a eleição, o arquivo de Dilma na época onde a democracia não existia e que, baixo tortura, conseguiam que qualquer um assumisse o que fosse? A desigualdade de condições, o Estado opressor e a cidadã, jovem, barbaramente violentada. É de uma imoralidade, de uma canalhice sem tamanho.

Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de São Paulo, são os jornais de maior circulação do Brasil. Juntos formam uma oposição desonesta contra os interesses do povo brasileiro. Nosso país carece de uma imprensa imparcial, sem ela é difícil consolidar a democracia. Não temos veículos importantes que cumpram o papel real que é o de informar de forma parcial. Paulo Henrique Amorim é exato quando rotula a imprensa brasileira de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Com essa postura partidária, a sociedade brasileira permanece privada de informação de qualidade e do direito de voz.

E nessa campanha, mais uma vez, vimos as inúmeras tentativas deles de subestimar a capacidade intelectual do brasileiro. Terão de rever suas posições, depois do dia 31 de outubro. O Brasil precisa e deve exigir uma imprensa neutra. Pois sem ela, perdemos e perdemos muito. Qualquer país civilizado necessita de uma imprensa séria que informe e que denuncie, sem quaisquer outro interesse que não seja o de cumprir corretamente sua função real.

Na reta final da campanha, vemos as expectativas das pessoas em saber quais serão as últimas balas de prata. Há três dias, a filósofa e historiadora, Marilena Chaui, anunciou que existe a possibilidade de que ocorra atos violentos produzidos por militantes tucanos, com camisas e bandeiras do PT, no comício de José Serra, no dia 29, em São Paulo. Haveria sangue, já que a história da bolinha de papel foi outro tiro no pé do candidato do PSDB.  Esperamos que seja apenas uma especulação, ninguém quer ver nada deste tipo. Se houvesse honestidade e amor pelo Brasil, as campanhas eleitorais seriam apenas pautadas por projetos e ideias. Mas infelizmente não é assim. Com um candidato apenas, que queira o poder por vaidade e ambição pessoal, se forma esse verdadeiro caos. Um verdadeiro tiroteio, onde as regras básicas de civismo são metralhadas constantemente.






Para o Brasil seguir mudando, no dia 31, elegeremos a primeira presidenta do Brasil. O povo brasileiro irá soprar pra bem longe, essa fumaça de mentiras e boatos.Vamos dizer não a essa turma desesperada e sem escrúpulos que ignoram as classes sociais menos favorecidas e que querem vender o Brasil.





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