Ninguém vira santo depois que morre (exceto os
que são escolhidos pelo Vaticano). Mas respeito é o mínimo que se pede
para os que choram pela morte de alguém.
Lembre-se que o julgamento é sempre feito com critérios próprios e isso diz muito da humanidade de cada um.
Talvez seja por identificar uma época mágica da minha vida, ou
simplesmente por curtir muito o som que eles faziam nos primeiros anos de carreira.
Por representar uma etapa carregada de ingenuidade e alegria, onde a
rebeldia era o caminho "óbvio" para autoafirmação e pura diversão.
Existe também esse lado regionalista que muitos carregamos, e por isso
ficava difícil esconder a satisfação de ver Alexandre Magno levando o
nome de Santos para o Brasil inteiro, através de boa música.
Mas
independente de qual seja o real motivo da minha simpatia por Charlie
Brown Jr., lamento profundamente a morte do que fora o cérebro, o
coração e a voz da banda.
Descanse em paz, Chorão!
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