Em um mundo globalizado, estruturado fundalmentamente pelo capitalismo, países democráticos e desenvolvidos que compõem a União Europeia, que teoricamente fomentam a igualdade de direitos humanos, lutando contra a segregação de etnias, corrompem seus princípios básicos de civilização quando se sentem ameaçados. Talvez seja certo que não existiriam paises ricos se não houvessem países pobres. A ideia de globalização é demagógica neste sentido, porque afinal, quando o calo aperta, cada um protege o próprio pé para poder continuar pisando nos mais fracos.
Afinal o ser humano é territorialista, somos incapazes de olhar além das fronteiras. Não existe altruísmo institucionalizado.
Existe uma previsão de que os EUA, China, Índia e Brasil representarão mais de 60 % da economia mundial em 2050. Os países BRIC´S (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), depois dessa crise mundial, emergem como nações extremadamente atrativas, com um forte potencial.
Considero o vídeo acima o reflexo explícito do que ocorre nos bastidores dos Estados do "Primeiro Mundo". Na entrevista concedida a revista Veja desta semana, Dilma Rousseff reiterou as críticas feitas a União Europeia, quando esteve reunida com a chanceler alemã Angela Merkel. Apesar do editorial raivoso ter considerado o comportamento inadequado, acredito que foi a postura mais apropiada.
“O Brasil está em uma situação agora em que podemos dizer aos países ricos que não queremos o dinheiro deles. Eu disse isso com toda a clareza à chanceler Angela Merkel durante minha visita à Alemanha. Aqui se noticiou que eu estava querendo dar lições à Alemanha. Não foi nada disso. Eu quis deixar claro que o Brasil não quer mais ser visto como destinação de capital especulativo ou apenas como mercado consumidor dos produtos que eles exportam”. (trecho da entrevista publicada na revista VEJA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário