A mente humana é o objeto mais complexo do mundo. Existe uma diversidade infinita de gosto e comportamento. Há poucos dias fiquei sabendo da produção de diamantes feita a partir de cinzas humanas. Isso já vem acontecendo há alguns anos e está se tornando cada vez mais popular. Parece que eu fui um dos últimos a saber. Então fui pesquisar a respeito e deixo aqui uma síntese das informações que obtive, para alguém que ainda não tenha ouvido falar sobre esse assunto.
A natureza demora milhões de anos para transformar o carbono em diamante, que são formados a 80 e 190 kilômetros abaixo da superfície terrestre, pois é nessas profundidades que existe a pressão e temperatura adequadas. As pedras sobem à superfície com a ajuda dos vulcões.
Pois em 2004, na Suiça, Rinaldo Willy e Weit Brimer patentearam uma técnica (alta pressão e alta temperatura) desenvolvida na Rússia, para fabricar diamantes com as cinzas resultantes da cremação de corpos, que nada mais é que puro carbono, em apenas seis semanas.
A pioneira Algordanza conserva a coloração própria que adquire cada diamante, a cor varia de acordo com os minerais encontrados nas cinzas do defunto. Mas já existem outras empresas que produzem da cor que o cliente solicita.
A partir de 300 a 500 gramas das cinzas restantes do corpo humano (que varia em média entre 2 a 3 quilos) já é possível fabricar um diamante artificial nitidamente incolor.
A indústria de diamante humano está se estendendo pelo mundo, com funerárias que prestam esse tipo de serviço em países como Espanha, Rússia, Ucrânia, Estados Unidos, Brasil, etc. Em alguns deles, inclusive, essa opção é oferecida por algumas companhias de seguros.
No Brasil, os preços variam entre 8 a 28 mil reais, dependendo do quilate da joia.
Existem diversas formas das pessoas encontrarem consolo com a perda dos seus, e pelo visto, essa vem sendo uma nova via para muitos.
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