Crescemos com a presença da televisão nas
nossas salas e, sendo brasileiro, é impossível desconhecer Hebe Camargo.
Não era uma das figuras televisivas que me
produzia fascínio, não compartilhava muitas de suas ideias e às vezes
considerava o comportamento dela um
pouco tedioso. Enfim, não era santa de minha devoção, mas adorava a alegria que
ela transmitia. Simplesmente gostava dela e como sempre digo, a tentativa de
explicar a simpatia por alguém acaba caindo sempre em discursos repletos de
clichês.
Quando nasci, ela já estava lá na tela
pequena que serve para entreter tanta gente.
“Gracinha” é pura Hebe, como também virar um copo de cerveja num gole
só. A gargalhada contagiante e o selinho como marcas registradas. Apesar de
pouca instrução e carregada de alguns preconceitos, ela não costumava julgar e
tentava ser agradável com todo mundo. Exercia sem esforços o papel de
apresentadora de televisão com grande excelência e a sua história pessoal se
confunde com a da televisão brasileira.
Receber a notícia do falecimento de Hebe
Camargo é triste, muito triste. Apesar de seus 83 anos e padecendo de uma
enfermidade grave, a sua morte foi impactante para muitos de nós. Sim, pois
apesar de sua idade e doença, ela expressava muita vida e acredito não ser o
único em achar que ela ainda estaria por muitos e muitos anos fazendo parte
da grade televisiva brasileira.
Ontem o país acordou menos alegre. Somos
muitos os que sentimos esse grande pesar. Afinal de contas, a sua figura estava
no subsconsciente e no cotidiano dessa grande nação que chamamos de Brasil e
independente de ser ou não fã dela, o certo é que ela era bastante querida
por muita gente.
Um comentário:
Querido Dirceu,
faco suas palavras minhas tambem, afinal a alegria era a marca registrada dela. Independente da doenca ela sempre mostrou muita, mas muita vontade de viver. Dentro de um tempo ela ira compartilhar sua alegria no mundo espiritual. Muita luz!!! Abs...
Postar um comentário