terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dilma 13, para o Brasil seguir mudando



Lamentável a situação que foi criada na campanha presidencial. Qual a melhor estratégia para se defender de calúnias, mentiras e difamações que vem sofrendo Dilma Rousseff?
A decisão para eleger a próxima pessoa a governar o país nos próximos quatro anos, desgraçadamente está sendo pautada pela religião. Em pleno século 21, o Brasil que é um Estado laico e caracterizado pela convivência pacífica religiosa, sofre um duro golpe nesses últimos meses.
Só quem acompanha a vida pública dos políticos pode se indignar com a postura hipócrita de José Serra. Quem tem discernimento da realidade percebe que o candidato tucano subestima a inteligência do povo brasileiro.
Depois do debate de ontem, onde Dilma se defendeu das acusações que vem sofrendo ao longo da campanha, a mídia nacional enfeitou os jornais e revistas com manchetes que a rotulam como agressiva.
Defender sua reputação de forma enfática não é agressividade. Mais violento é o ataque criado no submundo da política, onde os responsáveis posam de mocinhos em frente das câmeras.
Quando Dilma afirmou que José Serra tem mil caras, não foi uma calúnia. Foi uma constatação.
José Serra é egocêntrico e turrão. Não quer ser presidente para governar para os brasileiros. Quer presidir o país por vaidade e ambição pessoal. Se essa afirmação fosse falsa, o dito cujo teria apresentado projetos nos debates que participou. Sua ideia programática de governo é pura promessa eleitoreira. Elevar o salário mínimo para 600 reais, aumentar 10 por cento as aposentadorias e criar o 13º do bolsa família são afirmações feitas por ele, de forma irresponsável e cafajeste.
Quando Lula assumiu a presidência em 2002, o salário mínimo não chegava a 100 dólares. Na época de FHC, o salário era congelado, mas o preço dos alimentos básicos não. O poder de consumo era vergonhoso.
Indubitavelmente, o país cresceu economicamente de forma espetacular e a renda foi distribuida. Houve inclusão social. Milhões de pessoas sairam da extrema miséria e outras milhões passaram a pertencer a classe média. Nos oito anos de administração tucana, foram gerados apenas 700 mil empregos. Lembro que a maioria das pessoas que eu conhecia, estava desempregada. No governo Lula, mais de 14 milhões de postos de trabalho foram criados. O país crescendo e o povo brasileiro também.
É óbvio que enquanto houver falhas na educação, na segurança pública e na saúde, não poderemos dizer que o nosso país seja o lugar mais indicado para se viver com dignidade. Mas Lula, tendo Dilma como uma das figuras mais importantes de sua equipe, vem lutando para erradicar esses grandes problemas. Com eles, sabemos que o país está no rumo certo.
Por isso, torço com muita força para que os brasileiros saibam fazer a escolha certa, no próximo dia 31. Seria triste ver o país retroceder. Serra e o PSDB são sinônimos da interrupção do progresso do nosso país.
O Brasil nunca foi tão brasileiro como no governo Lula. Adquirimos autonomia e respeito internacional. Dilma será a continuidade de tudo isso. A famosa frase que diz “O Brasil é o país do futuro” vem deixando de ser utópica para se tornar realidade. Mas para isso, não podemos dar passos para trás.
Chico Buarque, Gilberto Gil, Oscar Niemeyer, Leonardo Boff, Aldir Blanc, Alcione, Paulo Betti, José de Abreu, entre outras personalidades, apoiam Dilma para presidente. Assim como outros milhões de brasileiros anônimos, eu também quero que a senhora Rousseff seja a primeira presidente mulher do nosso tão amado Brasil.

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