E que seja D de Dilma para o nosso país continuar crescendo.
Em menos de 24 horas já teremos o resultado oficial. Saberemos quem irá governar o Brasil nos próximos 4 anos.
Muita torcida para que o povo brasileiro faça a escolha certa!
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Alguns motivos para eleger Dilma
No dia 27 de outubro, no jornal da Band, Joelmir Betting fez uma breve comparação da situação econômica do Brasil entre 2002 e a época atual.
Em 2002, a inflação era de 12,5% e agora é de 5,1%.
O dólar era cotado a 3,94 e agora 1,70.
O PIB de 2,7% em 2002 e agora é de 7%.
A taxa de desemprego caiu de 12,7% para 6,2%.
O risco país pela dívida externa era de 2.436 e agora é de apenas 174 (o menor da história).
Não há dúvida de que o Brasil avançou consideravelmente nos últimos oito anos. Estamos em pleno desenvolvimento e, por isso, não podemos retroceder. Devemos dar continuidade aos logros alcançados. Não podemos mexer no time que está ganhando. Vamos eleger a primeira presidenta do Brasil, no próximo dia 31 de outubro.
Ontem, José Serra sugeriu que suas eleitoras "bonitas" captassem votos de seus pretendentes masculinos para ele. A estrategia desenhada pelo tucano era de que cada moça enviasse um e-mail para 15 rapazes, dizendo que quem votasse 45, teria mais chances com ela. Houve uma manifestação de proteso, principalmente no twitter. As mulheres se sentiram desrespeitadas com toda razão e soltaram o verbo. Uma das frases que achei interessante foi:
"Enquanto o Serra pede para as mulheres usarem charme para conseguir votos para ele, tem mulher que quer ser presidente!"
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Folha de São Paulo: um dos resquícios da ditadura brasileira
O jornal Folha de São Paulo tem feito de tudo para impedir a eleição de Dilma Rousseff, no próximo dia 31 de outubro. É só procurar na internet e vemos que a campanha contra a presidenciável petista começou há muito tempo, desde quando o nome dela passou a ser cogitado para a disputa.
O periódico que apoiou o golpe militar de 64 e que emprestava carros da empresa para o DOI transportar presos políticos para serem torturados, declarou no ano passado que a ditadura no Brasil foi na verdade "ditabranda", em um profundo desrespeito à memória de muitas pessoas que perderam a vida e à dor das outras que viram suas vidas destruídas. Ainda no primeiro semestre de 2009, publicou uma ficha policial falsa da ainda ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A mesma ficha era veiculada na internet, assim como inúmeras montagens que são feitas diariamente, de forma grotesca, para criar e propagar boatos. Essas falsas informações não nos causa espanto, quando as encontramos em nosso correio eletrônico. Mas quando as vemos publicadas em um dos jornais de maior circulação do país, nos traz repúdio e indignação. Não foi por negligência, foi por má fé. E é com essa mesma índole que esse jornal pediu ao Supremo Tribunal Federal, a abertura do arquivo de Dilma, na ditadura.
Considero importante o conhecimento do passado dos candidatos ao cargo mais importante da nação. Mas qualquer tentativa deliberada de distorcer os fatos deve ser condenada. Qual é o interesse de conseguir em dias prévios a eleição, o arquivo de Dilma na época onde a democracia não existia e que, baixo tortura, conseguiam que qualquer um assumisse o que fosse? A desigualdade de condições, o Estado opressor e a cidadã, jovem, barbaramente violentada. É de uma imoralidade, de uma canalhice sem tamanho.
Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de São Paulo, são os jornais de maior circulação do Brasil. Juntos formam uma oposição desonesta contra os interesses do povo brasileiro. Nosso país carece de uma imprensa imparcial, sem ela é difícil consolidar a democracia. Não temos veículos importantes que cumpram o papel real que é o de informar de forma parcial. Paulo Henrique Amorim é exato quando rotula a imprensa brasileira de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Com essa postura partidária, a sociedade brasileira permanece privada de informação de qualidade e do direito de voz.
E nessa campanha, mais uma vez, vimos as inúmeras tentativas deles de subestimar a capacidade intelectual do brasileiro. Terão de rever suas posições, depois do dia 31 de outubro. O Brasil precisa e deve exigir uma imprensa neutra. Pois sem ela, perdemos e perdemos muito. Qualquer país civilizado necessita de uma imprensa séria que informe e que denuncie, sem quaisquer outro interesse que não seja o de cumprir corretamente sua função real.
Na reta final da campanha, vemos as expectativas das pessoas em saber quais serão as últimas balas de prata. Há três dias, a filósofa e historiadora, Marilena Chaui, anunciou que existe a possibilidade de que ocorra atos violentos produzidos por militantes tucanos, com camisas e bandeiras do PT, no comício de José Serra, no dia 29, em São Paulo. Haveria sangue, já que a história da bolinha de papel foi outro tiro no pé do candidato do PSDB. Esperamos que seja apenas uma especulação, ninguém quer ver nada deste tipo. Se houvesse honestidade e amor pelo Brasil, as campanhas eleitorais seriam apenas pautadas por projetos e ideias. Mas infelizmente não é assim. Com um candidato apenas, que queira o poder por vaidade e ambição pessoal, se forma esse verdadeiro caos. Um verdadeiro tiroteio, onde as regras básicas de civismo são metralhadas constantemente.
Para o Brasil seguir mudando, no dia 31, elegeremos a primeira presidenta do Brasil. O povo brasileiro irá soprar pra bem longe, essa fumaça de mentiras e boatos.Vamos dizer não a essa turma desesperada e sem escrúpulos que ignoram as classes sociais menos favorecidas e que querem vender o Brasil.
O periódico que apoiou o golpe militar de 64 e que emprestava carros da empresa para o DOI transportar presos políticos para serem torturados, declarou no ano passado que a ditadura no Brasil foi na verdade "ditabranda", em um profundo desrespeito à memória de muitas pessoas que perderam a vida e à dor das outras que viram suas vidas destruídas. Ainda no primeiro semestre de 2009, publicou uma ficha policial falsa da ainda ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A mesma ficha era veiculada na internet, assim como inúmeras montagens que são feitas diariamente, de forma grotesca, para criar e propagar boatos. Essas falsas informações não nos causa espanto, quando as encontramos em nosso correio eletrônico. Mas quando as vemos publicadas em um dos jornais de maior circulação do país, nos traz repúdio e indignação. Não foi por negligência, foi por má fé. E é com essa mesma índole que esse jornal pediu ao Supremo Tribunal Federal, a abertura do arquivo de Dilma, na ditadura.
Considero importante o conhecimento do passado dos candidatos ao cargo mais importante da nação. Mas qualquer tentativa deliberada de distorcer os fatos deve ser condenada. Qual é o interesse de conseguir em dias prévios a eleição, o arquivo de Dilma na época onde a democracia não existia e que, baixo tortura, conseguiam que qualquer um assumisse o que fosse? A desigualdade de condições, o Estado opressor e a cidadã, jovem, barbaramente violentada. É de uma imoralidade, de uma canalhice sem tamanho.
Folha de São Paulo, O Globo e o Estado de São Paulo, são os jornais de maior circulação do Brasil. Juntos formam uma oposição desonesta contra os interesses do povo brasileiro. Nosso país carece de uma imprensa imparcial, sem ela é difícil consolidar a democracia. Não temos veículos importantes que cumpram o papel real que é o de informar de forma parcial. Paulo Henrique Amorim é exato quando rotula a imprensa brasileira de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Com essa postura partidária, a sociedade brasileira permanece privada de informação de qualidade e do direito de voz.
E nessa campanha, mais uma vez, vimos as inúmeras tentativas deles de subestimar a capacidade intelectual do brasileiro. Terão de rever suas posições, depois do dia 31 de outubro. O Brasil precisa e deve exigir uma imprensa neutra. Pois sem ela, perdemos e perdemos muito. Qualquer país civilizado necessita de uma imprensa séria que informe e que denuncie, sem quaisquer outro interesse que não seja o de cumprir corretamente sua função real.
Na reta final da campanha, vemos as expectativas das pessoas em saber quais serão as últimas balas de prata. Há três dias, a filósofa e historiadora, Marilena Chaui, anunciou que existe a possibilidade de que ocorra atos violentos produzidos por militantes tucanos, com camisas e bandeiras do PT, no comício de José Serra, no dia 29, em São Paulo. Haveria sangue, já que a história da bolinha de papel foi outro tiro no pé do candidato do PSDB. Esperamos que seja apenas uma especulação, ninguém quer ver nada deste tipo. Se houvesse honestidade e amor pelo Brasil, as campanhas eleitorais seriam apenas pautadas por projetos e ideias. Mas infelizmente não é assim. Com um candidato apenas, que queira o poder por vaidade e ambição pessoal, se forma esse verdadeiro caos. Um verdadeiro tiroteio, onde as regras básicas de civismo são metralhadas constantemente.
Para o Brasil seguir mudando, no dia 31, elegeremos a primeira presidenta do Brasil. O povo brasileiro irá soprar pra bem longe, essa fumaça de mentiras e boatos.Vamos dizer não a essa turma desesperada e sem escrúpulos que ignoram as classes sociais menos favorecidas e que querem vender o Brasil.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
"Tua casa. Teu perfil."
Quero compartilhar com vocês, essa verdadeira jóia, criada pela escritora Lídia Maria de Melo.
O poema "Tua Casa. Teu Perfil" traz em cada palavra e imagem (vejam o vídeo) a sensação agradável de um toque de beleza aos nossos sentidos.
Tive o prazer de receber esse presente da própria autora, que é uma grande amiga e faz parte da história da minha vida. Ela é a responsável do prefácio do meu livro, "O Teatro dos Anjos".
Dona de uma sensibilidade ímpar e de uma inteligência fora do comum, Lídia nos presenteia esse lindo poema.
Deixo abaixo, o link do blog dela:
http://lidiamariademelo.blogspot.com/
O vídeo foi suprimido do endereço acima, posto aqui o novo:
http://www.youtube.com/watch?v=E4E9zYxHb7c
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Não podemos retroceder
A oposição respaldada pela mídia brasileira, que subestimou a capacidade do governo Lula diante da maior crise econômica mundial, continua desprezando a inteligência da sociedade brasileira.
Como sabiam que não poderia atacar o governo na parte econômica e social, a campanha tucana contratou o guru indo-americano, Ravi Singh, responsável pela campanha difamatória do então presidenciável, Barack Obama. Ele foi responsável pela criação de vários boatos, visando atingir a sensibilidade da população na parte emocional e religiosa. Nesse sentido, vemos o quanto a sociedade brasileira é parecida com a americana.
Centenas de e-mails foram criados e circularam pela internet, chegando a milhões de brasileiros, diariamente. Quiseram derrubar a candidatura de Dilma Rousseff de várias formas. Queriam chegar a presidência na base do "tapetão".
O resultado do trabalho do guru, que também trabalhou para o Obama, no Brasil, foi satisfatório. Conseguiu levar a eleição presidencial para o segundo turno.
Seria impossível elencar todos os boatos. Sabemos que houve uma inversão de valores muito grande. Sabemos que Dilma, de ser outra vítima da ditadura, passou a ser chamada injustamente de terrorista. A mesma visão sobre a descriminalização do aborto é compartilhada pelo presidenciável tucano, e, embora nem estivesse no programa de governo da candidata petista, ela passou a ser abortista. Agora que a esposa de Serra (aquela que disse para um religioso no Rio de Janeiro "Não vote nela que ela mata criancinhas", referindo-se a adversária de seu marido), segundo algumas ex-alunas, praticou o aborto e esse "escândalo" chegou aos ouvidos de todos os brasileiros, a imprensa já não fala mais sobre o assunto.
Os únicos que ganharam até agora com o resultado da campanha sórdida e canalha de José Serra, foram eles mesmos. Porque os brasileiros perderam muito. O ódio foi fomentado na sociedade e a religião acabou pautando a eleição presidencial em um país laico.
Todo brasileiro deve observar com olhar crítico e procurar todas as informações e contra-informações para chegar a um veredito consciente, na hora de votar.
Eu considero que o país nas mãos do tucano, outra vez, seria um retrocesso muito grande. Seria desastroso. Dizem que a alternância de poder é fundamental para consolidar a democracia em um país. Mas a opção de continuidade também é.
Dilma representa o desenvolvimento. Precisamos quebrar certos paradigmas e preconceitos. É hora de eleger uma mulher para governar a nossa nação.
A maior proposta de Lula era de que cada brasileiro tivesse três refeições ao dia. Em seu mandato, a extrema miséria foi diminuída. A proposta de Dilma é erracidar a pobreza no Brasil. E eu confio que assim será, com ela na presidência.
sábado, 16 de outubro de 2010
A flor do meu jardim
Pintei uma tela com as tintas amargas que você me deu. Estagnado fiquei, durante anos, observando a textura grotesca que tocava o meu paladar.
A falta de dignidade fez-se confundir com o altruísmo. Era orgulho vazio de uma virtude que movia mundos em troca de nada.
Chovia e era inverno. E assim foi durante todas as estações ao longo daqueles anos. Quando despertei, o susto ao ver a realidade não foi maior que a dor que você me causou.
Ainda hoje, tripudia, dança e vê sua própria imagem com olhar embriagado. Absorvido por uma espécie de sobérbia que a tua doce aparência esconde até para os mais astutos.
Não perdi a ingenuidade só uma vez. Essa ignorância maldita bate, de vez em quando, na minha porta. Abro e sorrio cheio de esperança, com o dourado das minhas tristezas.
Lastimável ver o tempo que você me roubou. Alheio à tuas vontades, caibo dentro de quase nada. Mas ainda assim, é preferível estar desperto que sonhar enganado.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Intelectuais e artistas organizam manifesto pró-Dilma
Eric Nepomuceno, escritor e também conhecido como tradutor e amigo de Gabriel Garcia Márquez, Leonardo Boff, Emir Sader e Chico Buarque criaram um manifesto de apoio à Dilma Rousseff e estão articulando adesões de outros artistas e intelectuais.
O documento será entregue no próximo dia 18 à candidata petista em um evento político organizado pelo grupo no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, Rio de janeiro.
Transcrevo aqui o texto:
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro.
Além dos nomes citados acima, assinam também o documento, um dos arquitetos mais conhecidos no mundo, Oscar Niemeyer e muitos outros artistas e intelectuais relevantes da sociedade brasileira.
O documento será entregue no próximo dia 18 à candidata petista em um evento político organizado pelo grupo no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, Rio de janeiro.
Transcrevo aqui o texto:
À NAÇÃO
Em uma democracia nenhum poder é soberano.
Soberano é o povo.
É esse povo – o povo brasileiro – que irá expressar sua vontade soberana no próximo dia 3 de outubro, elegendo seu novo Presidente e 27 Governadores, renovando toda a Câmara de Deputados, Assembléias Legislativas e dois terços do Senado Federal.
Antevendo um desastre eleitoral, setores da oposição têm buscado minimizar sua derrota, desqualificando a vitória que se anuncia dos candidatos da coalizão Para o Brasil Seguir Mudando, encabeçada por Dilma Rousseff.
Em suas manifestações ecoam as campanhas dos anos 50 contra Getúlio Vargas e os argumentos que prepararam o Golpe de 1964. Não faltam críticas ao “populismo”, aos movimentos sociais, que apresentam como “aparelhados pelo Estado”, ou à ameaça de uma “República Sindicalista”, tantas vezes repetida em décadas passadas para justificar aventuras autoritárias.
O Presidente Lula e seu Governo beneficiam-se de ampla aprovação da sociedade brasileira. Inconformados com esse apoio, uma minoria com acesso aos meios, busca desqualificar esse povo, apresentando-o como “ignorante”, “anestesiado” ou “comprado pelas esmolas” dos programas sociais.
Desacostumados com uma sociedade de direitos, confunde-na sempre com uma sociedade de favores e prebendas.
O manto da democracia e do Estado de Direito com o qual pretendem encobrir seu conservadorismo não é capaz de ocultar a plumagem de uma Casa Grande inconformada com a emergência da Senzala na vida social e política do país nos últimos anos. A velha e reacionária UDN reaparece “sob nova direção”.
Em nome da liberdade de imprensa querem suprimir a liberdade de expressão. A imprensa pode criticar, mas não quer ser criticada.
É profundamente anti-democrático – totalitário mesmo – caracterizar qualquer crítica à imprensa como uma ameaça à liberdade de imprensa. Os meios de comunicação exerceram, nestes últimos oito anos, sua atividade sem nenhuma restrição por parte do Governo. Mesmo quando acusaram sem provas.
Ou quando enxovalharam homens e mulheres sem oferecer-lhes direito de resposta. Ou, ainda, quando invadiram a privacidade e a família do próprio Presidente da República.
A oposição está colhendo o que plantou nestes últimos anos. Sua inconformidade com o êxito do Governo Lula, levou-a à perplexidade. Sua incapacidade de oferecer à sociedade brasileira um projeto alternativo de Nação, confinou-a no gueto de um conservadorismo ressentido e arrogante. O Brasil passou por uma grande transformação.
Retomou o crescimento. Distribuiu renda. Conseguiu combinar esses dois processos com a estabilidade macroeconômica e com a redução da vulnerabilidade externa. E – o que é mais importante – fez tudo isso com expansão da democracia e com uma presença soberana no mundo.
Ninguém nos afastará desse caminho. Viva o povo brasileiro.
Além dos nomes citados acima, assinam também o documento, um dos arquitetos mais conhecidos no mundo, Oscar Niemeyer e muitos outros artistas e intelectuais relevantes da sociedade brasileira.
Dilma 13, para o Brasil seguir mudando
Lamentável a situação que foi criada na
campanha presidencial. Qual a melhor estratégia para se defender de calúnias,
mentiras e difamações que vem sofrendo Dilma Rousseff?
A decisão para eleger a próxima pessoa a
governar o país nos próximos quatro anos, desgraçadamente está sendo pautada
pela religião. Em pleno século 21, o Brasil que é um Estado laico e
caracterizado pela convivência pacífica religiosa, sofre um duro golpe nesses
últimos meses.
Só quem acompanha a vida pública dos
políticos pode se indignar com a postura hipócrita de José Serra. Quem tem
discernimento da realidade percebe que o candidato tucano subestima a inteligência
do povo brasileiro.
Depois do debate de ontem, onde Dilma se
defendeu das acusações que vem sofrendo ao longo da campanha, a mídia nacional
enfeitou os jornais e revistas com manchetes que a rotulam como agressiva.
Defender sua reputação de forma enfática
não é agressividade. Mais violento é o ataque criado no submundo da política,
onde os responsáveis posam de mocinhos em frente das câmeras.
Quando Dilma afirmou que José Serra tem mil
caras, não foi uma calúnia. Foi uma constatação.
José Serra é egocêntrico e turrão. Não quer
ser presidente para governar para os brasileiros. Quer presidir o país por
vaidade e ambição pessoal. Se essa afirmação fosse falsa, o dito cujo teria
apresentado projetos nos debates que participou. Sua ideia programática de
governo é pura promessa eleitoreira. Elevar o salário mínimo para 600 reais,
aumentar 10 por cento as aposentadorias e criar o 13º do bolsa família são
afirmações feitas por ele, de forma irresponsável e cafajeste.
Quando Lula assumiu a presidência em 2002,
o salário mínimo não chegava a 100 dólares. Na época de FHC, o salário era
congelado, mas o preço dos alimentos básicos não. O poder de consumo era
vergonhoso.
Indubitavelmente, o país cresceu
economicamente de forma espetacular e a renda foi distribuida. Houve inclusão
social. Milhões de pessoas sairam da extrema miséria e outras milhões passaram
a pertencer a classe média. Nos oito anos de administração tucana, foram
gerados apenas 700 mil empregos. Lembro que a maioria das pessoas que eu conhecia,
estava desempregada. No governo Lula, mais de 14 milhões de postos de trabalho
foram criados. O país crescendo e o povo brasileiro também.
É óbvio que enquanto houver falhas na
educação, na segurança pública e na saúde, não poderemos dizer que o nosso país
seja o lugar mais indicado para se viver com dignidade. Mas Lula, tendo Dilma
como uma das figuras mais importantes de sua equipe, vem lutando para erradicar
esses grandes problemas. Com eles, sabemos que o país está no rumo certo.
Por isso, torço com muita força para que os
brasileiros saibam fazer a escolha certa, no próximo dia 31. Seria triste ver o
país retroceder. Serra e o PSDB são sinônimos da interrupção do progresso do
nosso país.
O Brasil nunca foi tão brasileiro como no
governo Lula. Adquirimos autonomia e respeito internacional. Dilma será a
continuidade de tudo isso. A famosa frase que diz “O Brasil é o país do futuro”
vem deixando de ser utópica para se tornar realidade. Mas para isso, não
podemos dar passos para trás.
Chico Buarque, Gilberto Gil, Oscar
Niemeyer, Leonardo Boff, Aldir Blanc, Alcione, Paulo Betti, José de Abreu,
entre outras personalidades, apoiam Dilma para presidente. Assim como outros
milhões de brasileiros anônimos, eu também quero que a senhora Rousseff seja a
primeira presidente mulher do nosso tão amado Brasil.
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