É o epicentro da Península Ibérica (território formado por Espanha, Portugal, Andorra, Gibraltar e também por uma pequena parte do sul da França), onde foi construída no alto de sua planície, no século XIV, a Ermita de Nuestra Señora de los Angeles.
Em 1919, o rei espanhol Afonso XIII mandou construir um monumento de 28 metros em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus, onde haviam dois grupos de esculturas nas laterais e no alto, uma imagem de nove metros de altura de Jesus Cristo com os braços abertos.
Durante a guerra civil espanhola, os republicanos assassinaram cinco homens que defendiam o Santuário de possíveis ataques que já vinham sofrendo os templos religiosos. Isso ocorreu no dia 23 de junho de 1936, cinco dias depois, o monumento foi destruido por um grupo de milicianos do bando republicano. Primeiramente com as próprias mãos, logo fusilaram a imagem de Jesus e também colocaram dinamites. A esplanada passou a se chamar "Cerro Rojo" (Colina Vermelha) até o final da guerra, em 1939, quando foi recuperado o nome original e em 1944 começou a construção de um novo monumento, uma réplica maior do anterior e que foi inaugurado em 1965.
O monumento atual conta com quatro grupos escultóricos, cujo os dois que estão situados na frente são repetições dos antigos, embora de diferente estilo e ordem das figuras. Representam a Igreja militante e a Igreja triunfante. Os dois que ficam na parte posterior representam a Espanha defensora da fé e a Espanha missioneira.
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